quinta-feira, 30 de setembro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Somos seres espirituais passando por uma experiência humana…


Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados…
Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje
em dia.

Por muito pouco a madame que parece uma ‘lady’ solta palavrões e
berros que lembram as antigas ‘trabalhadoras do cais’…

E o bem comportado executivo?
O ‘cavalheiro’ se transforma numa ‘besta selvagem’ no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar…

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um
tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou
uma chata, o marido uma ‘mala sem alça’.

Aquela velha amiga uma ‘alça sem mala’, o emprego uma tortura, a escola uma chatice.

O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.

Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet
estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e
balancei a cabeça, inconformado…

Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou
sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida,
sem tempo para Deus.

A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência
sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.

Pergunte para alguém, que você saiba que é ‘ansioso demais’ onde ele
quer chegar?

Qual é a finalidade de sua vida?

Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.

E você?

Onde você quer chegar?

Está correndo tanto para quê?

Por quem?

Seu coração vai agüentar?

Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?

A empresa que você trabalha vai acabar?

As pessoas que você ama vão parar?

Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire… Acalme-se…

O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do
dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua
paciência…

NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL…

SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA…

Arnaldo Jabor

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sexo casual


Passamos por tantas fases na vida, a fase em que queremos muito um namorado,a fase em que fechamos para balanço e não queremos nem ficar com ninguém, a fase em que só queremos ficar em casa, a fase que só queremos sair de casa, a fase que nos cobramos muito e a fase que não estamos nem ai e fazemos nossas vontades.
E nessa de não estar nem ai é que entra o sexo casual!

hãm? Que horror! isso é contra a moral e os bons costumes! ah pare de se levar tão a sério
não estou dizendo pra você virar uma galinha, ok, mas se quiser virar também eu não tenho nada a ver com a sua vida... apenas acho válido que nós mulheres também podemos estar afim de algo sem ter que se envolver, sem trocar telefone e sem criar as malditas expectativas! um caso, um rolo, uma transa, uma noite. o grande problema é que ainda nos dias de hoje existam tantas pessoas preconceituosas e machistas, sim, machistas, e na maioria das vezes as mais machistas são as mulheres, que se cobram e julgam de mais umas as outras, se fulana tá afim de sair com aquele cara e depois nunca mais qual é problema??? Cada um sabe de si e na maioria das vezes aquelas que mais repudiam tal prática são as que se corroem de vontade de ter uma experiência como essa! o lance meninas é deixar rolar, transar quando se quer e com quem se quer, sem culpa, sem maiores preocupações. espero mesmo que vocês entendam o que estou escrevendo e não saiam por ai interpretando de outra maneira,ok não estou dizendo pra ninguém sair pegando tudo o que vê pela frente porque as chances de se magoar e de contrair uma doença sexualmente transmissível é grande. Apenas se permita!
clique e descubra as vantagens e desvantagens.


Eliana Guerra

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Despenteie...


Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie, por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade… O mundo é louco, definitivamente louco… O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro. O sol que ilumina o teu rosto enruga. E o que é realmente bom dessa vida, despenteia…
Fazer amor, despenteia.
Rir às gargalhadas, despenteia. Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia. Tirar a roupa, despenteia. Beijar à pessoa amada, despenteia. Brincar, despenteia. Cantar até ficar sem ar, despenteia. Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível… Então, cada vez que me encontrar e eu estiver com o cabelo bagunçado… pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida. O que realmente importa é que ao me olhar no espelho, veja a pessoa que devo ser. E com uma escovadinha, coloco tudo no lugar... até a proxima despenteada... Por isso, é minha recomendação a todas as pessoas: Entregue-se, coma coisas gostosas, beije, abrace, apaixone-se, relaxe, viaje, pule, ame, durma tarde, acorde cedo, corra, voe, cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável, arrisque-se, admire a paisagem, admire quem ama, aproveite, e acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um cigano...




Rafael Nadal, tenista espanhol que fez uma bela participação no clipe Gipsy da Shakira é o escolhido da semana. eu particularmente não acho ele muito bonito, mas ele esbanja um corpo todo definido e aquela cor, a cor do pecado!
vale a pena ver o clipe:



terça-feira, 14 de setembro de 2010

A sensualidade do Tango

O tango é uma dança sem dúvida sensual, começando pelos olhares trocados durante a dança. eu diria que a é dança da carne, do desejo, dos corpos envolvidos e de muitas cruzadas de pernas.
o casal que dança se exibe, se entrelaça... enquanto o espectador se fascina com cada detalhe.
Originariamente, o tango nasce no final do século XIX de uma mistura de vários ritmos provenientes dos subúrbios de Buenos Aires. Esteve associado desde o princípio com bordéis e cabarés, âmbito de contenção da população imigrante massivamente masculina. Devido a que só as prostitutas aceitariam esse baile, em seus começos era comum que o tango fosse dançado por um casal de homens. Mas o tango como dança não se limitou às zonas baixas ou a seus ambientes próximos. Estendeu-se também aos bairros proletários e passou a ser aceito "nas melhores famílias", principalmente depois que a dança teve sucesso na Europa.

Tango uma dança que pode ser considerada um grande jogo de sedução e tentação!



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Amor é prosa, Sexo é poesia


Sábado, fui andar na praia em busca de inspiração para meu artigo de jornal. Encontro duas amigas no calçadão do Leblon:
- Teu artigo sobre amor deu o maior auê... – me diz uma delas.
- Aquele das mulheres raspadinhas também... Aliás, que você tem contra as mulheres que barbeiam as partes? – questiona a outra.
- Nada... – respondo. – Acho lindo, mas não consigo deixar de ver ali nas partes dessas moças um bigodinho sexy... não consigo evitar... Penso no bigodinho do Hitler, do Sarney... Lembram um sarneyzinho vertical nas modelos nuas... Por isso, acho que vou escrever ainda sobre sexo...
Uma delas (solteira e lírica) me diz:
- Sexo e amor são a mesma coisa...
A outra (casada e prática) retruca:
- Não são a mesma coisa não...
Sim, não, sim, não, nasceu a doce polêmica ali à beira-mar. Continuei meu cooper e deixei as duas lindas discutindo e bebendo água-de-coco. E resolvi escrever sobre essa antiga dualidade: sexo e amor.
Comecei perguntando a amigos e amigas. Ninguém sabe direito. As duas categorias trepam, tendendo ou para a hipocrisia ou para o cinismo; ninguém sabe onde há galinha e onde o ovo. Percebo que os mais “sutis” defendem o amor, como algo “superior”. Para os mais práticos, sexo é a única coisa concreta. Assim sendo, meto aqui minhas próprias colheres nesta sopa.
O amor tem jardim, cerca, projeto. O sexo invade tudo isso. Sexo é contra a lei. O amor depende de nosso desejo, é uma construção que criamos. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre de tesão. O sexo é um desejo de apaziguar o amor. O amor é uma espécie de gratidão posterior pelos prazeres do sexo.
O amor vem depois, o sexo vem antes. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento.
No sexo, o pensamento atrapalha; só as fantasias ajudam. O amor sonha com uma grande redenção. O sexo só pensa em proibições: não há fantasias permitidas. O amor é um desejo de atingir a plenitude. Sexo é o desejo de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade sempre deslizante para a frente. O sexo é um desejo de acabar com a impossibilidade. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrário não acontece. Existe amor sem sexo, claro, mas nunca gozam juntos. Amor é propriedade. sexo é posse. Amor é a casa; sexo é invasão de domicílio. Amor é o sonho por um romântico latifúndio; já o sexo é o MST. O amor é mais narcisista, mesmo quando fala em “doação”. Sexo é mais democrático, mesmo vivendo no egoísmo. Amor e sexo são como a palavra farmakon em grego: remédio e veneno. Amor pode ser veneno ou remédio. Sexo também – tudo dependendo das posições adotadas.
Amor é um texto. Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do “outro”, o sexo, no mínimo, precisa de uma “mãozinha”.
Certos amores nem precisam de parceiro, florescem até mas sozinhos, na solidão e na loucura. Sexo não, é mais realista. Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. Amor muitas vezes e uma masturbação. Seco, não. O amor vem de dentro, o sexo vem de fora, o amor vem de nós e demora. O sexo vem dos outros e vai embora. Amor é bossa nova; sexo é carnaval.
Não somos vítimas do amor, só do sexo. “O sexo é uma selva de epiléticos” ou “O amor, se não for eterno, não era amor” (Nelson Rodrigues).
O amor inventou a alma, a eternidade, a linguagem, a moral. O sexo inventou a moral também do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge. O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões. O sexo é mais quieto, como um cawboy quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: “Faça amor, não faça a guerra”. Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas... O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica. O sexo sempre existiu, das cavernas do paraíso até as saunas relax for men.
Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provinciais do século XII e, depois, revitalizado pelo cinema americano da direita cristã. Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia. Amor é mulher; sexo é homem , o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo. O amor domado protege a produção. Sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira de controlá-lo é programá-lo, como faz a indústria das sacanagens. O mercado programa nossas fantasias.
Não há saunas relax para o amor. No entanto, em todo bordel, FINGE-SE UM “AMORZINHO” PARA INICIAR. O amor está virando um “hors-d’oeuvre” para o sexo. O amor busca uma certa “grandeza”. O sexo sonha com as partes baixas. O PERIGO DO SEXO É QUE VOCÊ PODE SE APAIXONAR. O PERIGO DO AMOR É VIRAR AMIZADE. Com camisinha, há sexo seguro, MAS NÃO HÁ CAMISINHA PARA O AMOR.
O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados. Sexo precisa da novidade, da surpresa. “O grande amor só se sente no ciúme” (Proust).
O grande sexo sente-se como uma tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda (ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta). E por aí vamos. Sexo e amor tentam mesmo é nos afastar da morte.

Arnaldo Jabor





Cenas do filme Entre lençois


Dia do Sexo



sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Você já praticou nadismo?


Vou logo avisando que a ideia não foi minha, mas confesso que adorei quando fiquei sabendo do nadismo, um movimento internacional, que já tem adeptos brasileiros. Nadismo é exatamente o que você está pensando, é o ato de não fazer nada.
Vi uma matéria no Fantástico que falava que em Porto Alegre (RS) algumas pessoas se reúnem para fazer nadismo em praça pública. Achei ótimo e agora sei que sou nadista há muito tempo, só não sabia que existia nome para aquilo que eu gosto de fazer: pegar uma toalha, ir para um parque, deitar embaixo de uma árvore e não fazer absolutamente nada. Não vale ler ou fazer qualquer gesto que demande muito esforço.
No domingo passado, fiz nadismo no Tanguá em frente ao lago, ali próximo aos equipamentos de ginástica. Olhar para eles, aliás, me deu mais vontade ainda de praticar nadismo. Tava muito quente... Não quero que o meu texto pró-nadista se torne um manifesto antiginástica. A gente não precisa politizar tudo na vida, não é?
Acredito que o nadismo pode melhorar o mundo. Teto e céu para olhar todos temos. Mas não confunda nadismo com vagabundismo. Grande parte dos nadistas têm carteira assinada e pagam seus impostos.
As pessoas fazem muitas coisas hoje em dia. A falta de tempo virou desculpa crônica para não atender o telefonema de um amigo que só queria trocar uma ideia, tomar aquele cafezinho com o colega de trabalho, dar um “ataque de beijos” no filho etc etc.
O nadismo é um estado de espírito. É quando você para tudo o que está fazendo, sua mente se aquieta e você consegue se ver como se estivesse do lado de fora. Nem preciso fechar os olhos para me ver com a minha filha fazendo nadica de nada num dia de sol.
Ô, coisa boa!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Fique Triste


Você já teve aquele dia em que simplesmente acordou meio borocoxô e passou o resto do dia triste sem ter de fato um motivo? Pois eu também e não existe explicação e muito menos problema em sentir-se triste as vezes, a tristeza é um sentimento e não temos como fugir dele, o que acontece é que crescemos ouvindo as pessoas dizendo que não devemos nos entristecer. Quem nunca ouviu de um amigo "não quero te ver triste, não fique assim e blá blá blá"
Obviamente é porque essa pessoa quer o nosso bem, mas a grande verdade é que a tristeza faz parte, ela não é má e feia como a bruxa que envenenou Branca de neve. Tristeza é a ausência de alegria mas não significa a falta de felicidade, é possível ficar triste mesmo sendo uma pessoa feliz. compreende?
Então permita-se entristecer quando for necessário, chore se preciso. Ela nos ajuda a aprender com nossos erros e além do mais é comprovado cientificamente que faz bem para a saúde sentir tristeza, tentar forja-lá é que pode sim trazer danos. Saiba ter equilíbrio com seus sentimentos, não estou aqui dizendo para ninguém entrar em depressão e achar natural!
Sentir Tristeza é normal...


Eliana Guerra